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PRP - Plasma Rico em Plaquetas

Existem diversas pesquisas buscando alternativas terapêuticas para a calvície e outros problemas capilares. Uma das possibilidades estudadas é o uso do Plasma Rico em Plaquetas para tratamento da alopecia.


Plasma Rico em Plaquetas (PRP)

Para se obter o Plasma Rico em Plaquetas, primeiramente é preciso coletar sangue do paciente.

Em seguida o sangue é levado a uma centrifuga para separação de seus componentes.

Após retirada da fração do sangue contendo as plaquetas, o material é injetado diretamente nas áreas calvas do couro cabeludo.

As plaquetas são elementos do sangue fundamentais para a coagulação.

Além disso, elas carregam consigo uma série de fatores de crescimento e substâncias usadas na comunicação celular, as chamadas citocinas.

Fatores de crescimento e citocinas são importantes elementos envolvidos em processos celulares como proliferação, diferenciação e formação de vasos sanguíneos.


Como funciona o Plasma Rico em Plaquetas?

Teoricamente, os fatores de crescimento liberados pelas plaquetas poderiam estimular células-tronco capilarese a formação de novos vasos sanguíneos.

Uma maior quantidade de vasos aumentaria a irrigação dos folículos existentes e dos novos, favorecendo o fortalecimento e crescimento capilar.

Segundo aqueles que defendem a técnica, o resultado final seria a criação de um ambiente adequado para os cabelos se desenvolverem.


Plasma rico em plaquetas para tratamento da alopecia androgenética: estudos científicos

Os resultados do tratamento da alopecia com Plasma Rico em Plaquetas são variados.

Enquanto em alguns estudos o PRP foi ineficaz para tratar a calvície, em outros ele mostrou resultados promissores.

Nos estudos em que se mostrou benéfico, ele pareceu atuar mais como um auxiliar do que como tratamento principal.

Seu papel principal parece ser o de reforçar os resultados obtidos com outros tratamentos.

Um exemplo é o estudo publicado em 2014 por um grupo italiano na revista científica Dermatologic Surgery.

Nesse estudo, 64 pacientes com alopecia androgenética foram submetidos a 2 sessões de PRP com intervalo de 3 meses.

Após 6 meses de tratamento, os pacientes foram avaliados por 2 pessoas independentemente.

Um deles notou melhora em todos os casos; o outro em 62 dos 64 pacientes avaliados.

Outro estudo publicado na mesma revista em 2016, dessa vez por pesquisadores espanhóis, obteve resultados semelhantes.



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