Calvice
Apesar da suposta preferência feminina pelos carecas, a calvície costuma ser encarada de forma indesejada e já existem diversos tratamentos para combatê-la. Por ser uma doença hereditária, a calvície não tem cura, mas pode ser controlada se tratada precocemente. “Os tratamentos atuais estabilizam o processo e, em alguns casos, engrossam um pouco os fios, dando a impressão de aumento da quantidade de cabelo. O problema é que os doentes só procuram o médico quando a calvície já está visível.
A calvície não é um processo agudo de queda repentina dos cabelos. Não se fica "calvo" de um dia para o outro. O que realmente ocorre é a miniaturização progressiva dos fios, ou seja, a transformação de fios grossos ( chamados pêlos terminais ) em fios finos e cada vez mais curtos ( chamados de velus ou penugem ). Na evolução do processo de miniaturização, ainda observamos a mesma quantidade de raízes vivas, mas com a geração de fios menores e mais fracos e a visibilidade do couro cabeludo através dos mesmos. Geralmente é nesta fase em que os portadores da calvície percebem que estão com menos cabelos.
O fator genético da calvície
A calvície é de transmissão genética autossômica dominante, ou seja, basta somente a presença de um gene, vindo de um dos pais, para o filho manifestar a patologia. Se o pai ou a mãe tem calvície, o filho tem 50% de chance adquirir a mesma. Se ambos os pais tem calvície ( sendo que o lado materno positivo pode ser a presença de calvície no avô materno ) a chance aumenta para 75%.
O fator hormonal da calvície
Os hormônios sexuais têm um papel importante na AAG ( alopécia androgenética ). A Testosterona reage com uma enzima chamada de 5-alfa-reductase tipo II, presente nos folículos, transformando-se em dihidrotestosterona, ou DHT. Sabe-se que os homens tem 40% mais receptores para 5 alfa redutase na região frontal e que possuem 3,5 vezes mais 5 alfa redutase do que as mulheres. Isto explica porque na maioria das vezes a calvície masculina se inicia pela região frontal.
A DHT é 5 vezes mais potente que a testosterona, e é ela quem age no folículo capilar levando à miniaturização do fio de cabelo. A Testosterona tem sua produção aumentada com o início da puberdade, por isso que muitos quadros de AAG têm início nesse período. A quantidade de testosterona é igual nos pacientes calvos e não calvos, porém a DHT é maior nos calvos. Não existe aumento de testosterona na corrente sanguínea dos pacientes calvos, o que ocorre é uma sensibilidade dos receptores celulares de certas regiões do couro cabeludo, a DHT nos pacientes que possuem herança genética para a calvície.
TRATAMENTOS
. Hoje em dia existem vários tratamentos para a calvice, desde medicamentos que controlam a parte hormonal e tentam impedir a queda do cabelo, como finasterida até tratamento mais avançados e modernos como DERMAPEN (microagulhamento) e PRP (Plasma Rico em Plaquetas)
Esses tratamentos novos, buscam a estimulação dos folículos pilosos, através do aumento de fatores de crescimento na região a ser tratada.
É o ultimo passo a ser tentado antes do Implante capilar.
Procure um dermatologista e faça já sua avaliação.